As palavras andam sumindo ultimamente, faltando sentido nas frases que são incapazes de formar uma única estrofe, que não daria um reles poema de uma só palavra. E ás vezes chove em todos os lugares, não importa onde nos escondemos, e o sol custa tanto a voltar que vamos andando na chuva, procurando os cantos que doem menos estar.
Vamos procurando e procurando, e, achando meras migalhas, faísca de algo que se quer ousou existir e aos poucos vamos juntando as pequenas coisas e tentamos construir algo que dê ao menos para se apoiar por alguns instantes, e percebemos que instantes não são o suficiente para trazer o que procuramos, e continuamos procurando, andando, vagando, caminhando, e vamos mudando o nome da procura pra ver se algo muda, mas nada, definitivamente nada muda, e percebemos que a lama começa a pesar, atrapalha essa longa caminhada, e você se vê sem forças e tudo faz com que você queira ter força, mas já foi por tantas vezes forte que desta vez queria ser fraco, poder chorar, falar palavras que não foram ditas e que ficaram acumuladas no vazio.
E você tenta outra vez, e se vê perdendo algo que ama, e aos poucos as pessoas ao seu redor vão se acostumam e você simplesmente não consegue, e não importa o que você faça, nem que você sem console, a um extremo vazio.
Mais uma vez me ponho em suas mãos e peço com todo o coração que me de forças suficientes para agüenta todo esse caminho que o senhor me coloco dizendo que eu era capaz de vencer.
“Tudo que muitas vezes precisamos aprender é transformar a chuva fria, em um sol esplendoroso, e pedir força para seguir...”
Fer Barbosa ;*
12/01/2012