segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Que o tempo pode afastar nós dois.


Hoje, de nada adiantaria dizer-lhe o quanto sua ausência me tráz um silencio absurdamente desconcertante, e fui-me acostumando, adequando meus ouvidos, os treinando pra tentar achar a paz onde o som que menos se escuta é a sua voz, onde tudo que falta é sua presença.
É, fazia tempo que não sentia tanto a tua falta, tanto tempo, acho que ele que nos afastou, sim foi o tempo, falta ou excesso dele?
De tanto ficar junto a ti hoje percebo que ficamos na vida das pessoas o tempo necessário que elas necessitam de nós, não somo objetos, somos lições das quais muitos necessitam e quando aprendem simplesmente mudam de rumo, ou as dificuldades.
E sobra a nostalgia, saudade não, sobra aquele sentimento que sempre aparece antes de dormirmos, quando estamos a sós conosco, ou quando simplesmente paramos para observar o andar da vida, da nossa vida, o rumo tão louco que ela tomou em tanto pouco tempo, do mesmo tempo que se tornou tão intensa passa a se tornar a tão nostálgica trilha sonora sobre’viviva.  
E de tanto deixar a vida para depois, esquecemos como eram boas aquelas pequenas coisas, mas que era os detalhes que mudavam tudo, que davam luz a tudo. Não sei se saberia como conduzir ao seu lado como antigamente o que antes era natural, penso que têm coisas que não estão ao nosso alcance, muito menos depende da nossa vontade, às vezes o melhor final é não ter-lo, o melhor inicio não existe... E assim é a vida. Só a vida sabe os rumos que somos levados.
Só ela e mais ninguém, sabe o que se passa dentro, aqui dentro, as falta que me fazem o que já não me serve mais, o que quero conquistar, o que não estou disposta a perdoar, e o que quero amar, só ela é capaz de conduzir os meus “eus”.
E por esse silencio que me arrebata que tento cada vez mais permanecê-lo, por não sabe se eu um dia poderia voltar a lhe escutar.


“E a saudade de vocês ficou aqui, que permaneçam no fundo do meu coração, não por serem menos importantes, e sim porque foram a base de toda ela... “



Fer Barbosa ;*
19/12/2011

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Mudam as estações, mas às vezes nada nos muda!


Já passei por tanta coisa nesta vida, já fui à fera, já fui ferida.
Pessoas, são o que fazem toda diferença na vida, são as pimentas que dão o toque ardente, são doces que dão prazer de tão deliciosas, amargas a tal ponto de despertar repugna, azedas que são até toleráveis acompanhadas de uma bela bebida alcoólica, e salgadas ao ponto de fazer sua pressão arterial ir a lua.
Cada qual com seus defeitos e suas qualidades, essa mistura de sabores que da um gosto tão sutil e inesperado a vida.
E nada mais o que isso, momentos que são repletos de lembranças. Outono, tempo de cair às folhas, de mudança, renovação, onde tudo que não serve mais deixa de existir, mas com um propósito; servir de adubo para novas coisas. 
Inverno, às vezes tão frio e capaz de congelar os corações mais quentes, e fazer brotar tristeza e solidão nos mais acostumados com ele, porém tem o dom de nos fazer refletir sobre tudo.
Primavera, brotar de um novo, de algo mais belo, formoso, capaz de transformar vidas, e fazer-las voltarem a serem vividas. Tempo de felicidade.
Verão, tão quente que às vezes pode ser massantemente insuportável, capaz de levar qualquer um a loucura, entretanto esquenta e derrete barreiras que já não eram destruídas tão facilmente, esse calor capaz de derreter o gelo e a rocha, capaz de esquentar e esquentar e fazer as pessoas voltarem á amar.
E essa mistura de cores e sabores vão trilhando o caminho da vida,  cada um despertado algo dentro de nós. E na busca de tanto querendo entender somos embalados sem notarmos o quanto passamos e buscamos algo melhor.
Já passei por tanta coisa nesta vida, já fui à fera, já fui ferida.
Pessoas, são o que fazem toda diferença na vida, são as pimentas que dão o toque ardente, são doces que dão prazer de tão deliciosas, amargas a tal ponto de despertar repugna, azedas que são até toleráveis acompanhadas de uma bela bebida alcoólica, e salgadas ao ponto de fazer sua pressão arterial ir a lua.
Cada qual com seus defeitos e suas qualidades, essa mistura de sabores que da um gosto tão sutil e inesperado a vida.
E nada mais o que isso, momentos que são repletos de lembranças. Outono, tempo de cair às folhas, de mudança, renovação, onde tudo que não serve mais deixa de existir, mas com um propósito; servir de adubo para novas coisas. 
Inverno, às vezes tão frio e capaz de congelar os corações mais quentes, e fazer brotar tristeza e solidão nos mais acostumados com ele, porém tem o dom de nos fazer refletir sobre tudo.
Primavera, brotar de um novo, de algo mais belo, formoso, capaz de transformar vidas, e fazer-las voltarem a serem vividas. Tempo de felicidade.
Verão, tão quente que às vezes pode ser massantemente insuportável, capaz de levar qualquer um a loucura, entretanto esquenta e derrete barreiras que já não eram destruídas tão facilmente, esse calor capaz de derreter o gelo e a rocha, capaz de esquentar e esquentar e fazer as pessoas voltarem á amar.
E essa mistura de cores e sabores vão trilhando o caminho da vida...

muitos nos julgam pelos nosso erros, mas esquecem que conviver lembrando deles ainda é a pior punição quando se fere quem se ama.”

Fer Barbosa :*
16/12/2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Tentar de novo.


Você luta tanto por uma coisa, veemente, com todas as suas forças e descobre o quanto é capaz, forte, determinado e isso passa a ser uma parte da sua rotina diária. Por uma tempo é tão natural como o ar, faz parte de você sem esforços.
Mas às vezes isso vai diminuindo de intensidade, e as coisas não vão indo tão bem, começam a desleixar, deixando sempre para o amanha. E se passa 1 dia, 1 semana, 1 mês, e você vê que não esta fazendo a coisa certa, antigas medidas já não fazem mais parte de você.
você se olha no espelho e procura aquela pessoa, velha pessoa que você tanto admirava, que tinha tanta determinação, força de vontade, Cadê? Cadê?
Pois bem, ta aí dento, só esperando você cair de novo na real e provar pra si mesmo o quanto pode. 
"Nem o excesso e nem a falta, o equilíbrio é essencial!"

13/12/2011
Fer Barbosa ;*

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

D'instante


Antes sua presença era algo que me confortava, hoje incomoda.
Somos, agimos. Nos acostumamos a sermos meros conhecidos, estranhos.
Falta há harmonia que contínhamos no olhar, falta precisamente o que dizer.
Como as coisas mudaram tanto, como podemos chegar a este ponto. Vida que muda tanto os rumos, que deixa para trás e que retira os excessos, e deixa a falta.

Fer Barbosa ;*
07/12/2011